quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Florianópolis - Ilha da Magia Negra


Amei e era amado.

Amava as pessoas, as ruas, a areia e as cores da minha casa.

Amava minha rotina e achava que tudo estava perfeito.

Tiraram meu tapete e comecei a odiar tudo, todos. O sotaque, as vitrines, o calor em excesso, a triteza em excesso. Escutei Radiohead até a exaustão, comprei flores e píntei as paredes. De pouco adiantou.

A única solução foi a boa, velha e covarde fuga. Não quiz mais voltar, não quiz mais saber. Cruzei oceanos, escrevi cartas, sofri, cresci e, finalmente, resolvi voltar. Para exorcizar fantasmas, para matar saudades (?). E para me tornar uma pessoa melhor. De bem com meu passado e pronto para um novo futuro.

Dose extra de maturidade?

Sim, por favor!

Um comentário:

Henrique Padilha disse...

magnífico, um fante poético.